Você sabia que até a cama onde as aves vivem afetam a qualidade da carne? Pois é! Na granja, a cama é o lugar onde as aves passam boa parte da vida. E ela faz mais diferença do que parece: afeta desde o conforto até a produtividade dos animais.
Quando esse manejo não é bem feito, os problemas aparecem:
- Umidade em excesso
- Bactérias e fungos se multiplicando
- Emissão de amônia
- E o pior: calos nas patas e peitos das aves
Pra tentar evitar tudo isso, muitos produtores ainda usam cal. Ela é aplicada direto na cama pra ajudar a secar, reduzir o cheiro e controlar a proliferação de microrganismos.
Mas aqui é o ponto: apesar de ser comum, a cal é um agente químico muito agressivo e não resolve os problemas. Ela pode causar dermatites nas aves, machucar as patas, e até fazer mal pra quem manipula o produto no dia a dia.
Os impactos? Além do impacto no bem-estar animal, isso tudo afeta também a parte comercial. Por exemplo: o Brasil exporta pés de frango para vários países. Lesões nas patas causadas pela cal podem simplesmente tirar o produto da lista de exportação.

Agora vem a boa notícia: é aí que a nanotecnologia entra em ação. Estamos falando de uma solução mais moderna e segura para o manejo da cama de aviário.
“O produto é um aditivo sólido à base de nanopartículas. Ele deve ser misturado a um produto secante comercial, em pó ou liquido, e distribuído sobre a cama aviária”, explica a Coordenadora de Laboratório da NanoBrasil, Débora Ribeiro.
A nanotecnologia é a solução! O novo produto nanotecnológico, composto de vários tipos de partículas é capaz de:
- Absorver umidade e amônia
- Controlar o ambiente microbiológico
- Reduzir o risco de contaminações e infecções
O resultado? Mais saúde para as aves, mais segurança para quem trabalha, e um produto final com mais qualidade.
“Atualmente o produto desenvolvido pela NanoBrasil está seguindo para os testes em campo, em aviários de grande porte no Brasil. O aditivo nanoparticulado já passou pelas etapas de testes em laboratório que comprovou 99,99 % de eficácia na eliminação da Salmonella Minnesota, Heidelberg, Thiphimurium …e outras”, finaliza Débora


